segunda-feira, 7 de julho de 2008

O primeiro DIÁRIO

Diário da Safira
São Paulo, 7 de julho de 2008.

Hoje fiquei o dia inteiro fechada no meu cantinho. Acho que a tia Ju saiu, porque não escutei nenhum barulho de gente durante o dia todo. Ela disse pra mim que ia trabalhar, mas não sei o que isso significa.

À noite, quando escutei a voz dela, comecei a miar bastante. Pensei: “quem sabe assim ela me escuta e me deixa sair daqui um pouquinho?”.

Dito e feito! Funcionou! Ela abriu a porta e me deixou sair pela casa. O outro gato sempre faz fuuuus pra mim. Talvez eu seja uma ameaça pra ele, mas eu fico na minha, mesmo porque, às vezes, ele também me assusta.

Gosto de passear pela casa da tia e descobrir novos cantinhos e esconderijos. O gato da tia me segue para todos os cantos. Pra onde eu vou ele vai.

Tem um balde cheio de água no banheiro da tia, não sei pra que serve, mas eu bebi um pouco da água que tava lá... hihihihi.

A sala ta cheia de brinquedos, acho que são do outro gato. Brinquei só um pouquinho. Estou meio assustada, porque agora o gato da tia ta correndo pela casa e se escondendo de mim. O que será que ele quer fazer?

Antes de me pôr para dormir no meu cantinho, a tia Ju deitou no sofá. Eu deitei em cima dela e fiquei amassando pãozinho. O gato ficou olhando a gente de longe.

Ah... como eu tô feliz!

Safira =^.^=




Diário do Sido
São Paulo, 7 de julho de 2008.

Hoje mamãe saiu o dia todo. Eu nunca sei aonde ela vai e por que não me leva junto, mas ela sempre me diz que vai trabalhar e eu fico sozinho aqui em casa. Tudo bem! Eu já me acostumei com isso.

À noite, quando ela chega, eu fico muito feliz e começo a ronronar pra ela. Daí ela faz carinho e eu rolo... rolo... e rolo no tapete da sala. Eu tava rolando quando aquela gata começou a miar. Poxa, ela não fica quieta!

Mamãe brincou comigo e depois abriu a porta do quartinho da gata ameaçadora. Quando ela saiu, eu tratei de mostrar com meus fuuus que o território é meu. Afinal, se eu não fizer isso, ela pode me atacar. Eu fico assustado com ela. E se ela me bater?

A gata-ameaça começou a andar pela casa. Eu fico “de butuca” só analisando os movimentos dela. Teve uma hora que ela cheirou minha comida. Fiquei muito assustado, porque achei que ela ia comer tudo e não ia deixar nada pra mim. Mas aí, a mamãe veio e botou ela pra correr. É isso aí, mamãe!

No banheiro, ela achou meu balde de água. Sabe, eu só tomo água no balde, porque é grandão, e eu não preciso ficar abaixando muito minha cabeça. E não é que essa gata resolveu beber minha água também!

Enquanto ela tava bebendo eu fiquei pensando: “Acho que essa gata não é tão ameaçadora assim!” e me deu uma vontade enorme de brincar com ela. Quando ela foi pra sala eu corri pra me esconder, mas ela não entendeu que eu queria brincar com ela e ficou brincando sozinha.

Eu corria e fazia gracinhas, mas a gata não tava nem aí pra mim. Só sei que depois a mamãe deitou no sofá, e essa gata enxerida deitou em cima da mamãe... Como ousa? Só eu posso fazer isso!

Eu fiquei olhando de longe com ciúmes, mas não me aproximei. Mamãe me chamou várias vezes, mas eu não vou deitar junto com essa gata. Nem sei de onde ela veio!

Mamãe disse que a gata veio passar umas férias e depois vai embora. Só espero que essas férias sejam curtas. Senão, vou ter que aprender a dividir a mamãe com ela.

Que saco!

Sido =^.^=

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